quinta-feira, 28 de abril de 2011

Caminhando

Jamais me importei de lutar.
Não temi situações, apenas estou cansada dessa longa corrida.
Não fique distante...
Tantas vezes eu lhe disse que você era importante.
A verdade é essa.
As pedras são tudo que eu suportei por merecer.
Mas quanto ao amor? Sempre devemos dar oportunidades.
Não nego nada que fui.
Dormi ao relento, fui menina de rua
E se não neguei meu passado.
O amor eu ESCANCARO.
Não escondo sentimentos.
De dentro do meu coração.
Eu sabia que amava flores simples.
Encantei-me com uma rosa linda!
E a guardei no coração perto das cicatrizes.
Nesse cantinho sagrado emoldurei com todo carinho que um acontecimento inédito pedia.
Acontecimentos...
Como o espinho esbagoou meu coração? Era sua defesa.
Mas preciso puxar forte seu espinho de mim.
Preciso pousar em lugares macios vez em quando.
Que seja então por precisão se não poder ser por mérito.
Chove muito aqui dentro.
Minhas asas estão fracas.
Há um dilúvio se aproximando
Mas sempre  compreendi  tempestades.
É com ela que luto desde menina.
Ainda falta muito pra parar de chover em mim.
Mas agora tenho abrigo, um verdadeiro motivo, para caminhar sem medos.
Há uma luz que me mostra o caminho.
Aquela do mar azul.
Aquele que acomoda uma flor e faz dela toda especial.
É uma boa razão não acha?
Mas o sopro da brisa me conduziu sim.
E me mostrou um ombro lindo para pousar.
Advertiu-me por muitas vezes.
Apenas pouse com sua saudade.
Foi o que fiz.

Daqui:



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